É
engraçado como a vida procede, vocês já perceberam? Ela sempre está aí, como
uma grande professora, ensinando pelo exemplo, falando a nós o tempo todo, como
uma grande mestra que nos acompanha e nos faz crescer. O grande problema, na
maioria das vezes, é que não conseguimos enxergar como deveríamos fazer.
Vejamos
o amor, por exemplo. A vida está a todo o momento nos dando grandes exemplos de
que é possível sermos felizes se apostarmos no amor. Só que nós tentamos, a
todo o custo, sermos felizes da nossa forma, achando que isso é amar. Não é bem
assim, mas antes de prosseguir, vou ter que dar uma pequena pincelada sobre o
tal do amor.
O
que é amor? É o mais sublime dos sentimentos, é o sentimento que liberta para a
vida, que nos coloca para andarmos para frente, para descobrirmos coisas, para
fazermos coisas. Eu diria até que o amor é o grande motor da vida. Mas, como
tudo o mais que existe, ele também tem duas polaridades: sua parte positiva e
sua contraparte negativa.
É
mais simples do que parece. Aposto que todos já ouvimos falar que existe o Amor
e existe a Paixão, não é? Pois bem, Paixão é a contraparte negativa do Amor, é
a parte mais carnal, mais densa, mais terrena desse sentimento sublime.
Negativo, nesse caso (como na maioria dos outros) não quer dizer ruim, só quer
dizer que é mais próximo ao sentimento carnal, animal mesmo. O lado positivo,
está relacionado a sublimidade, a proximidade com Deus, logo, a esferas mais
sutis de nossa realidade. Os sábios (e os filósofos também) costumam dividir o
amor em algumas partes, sendo as mais conhecidas, o Eros, Philos e Ágape.
Assistimos
à cultura do corpo e do prazer. O eros
é reduzido a puro sexo e torna-se mercadoria, uma coisa que se pode comprar e
vender. O corpo e a sexualidade são vistos como parte meramente material de si
mesmo a usar e explorar com proveito, relegado a algo puramente biológico. Mas
o eros quer elevar-se em êxtase para o Divino. Mas isso requer um
caminho de ascese, renúncias, purificações. É o amor dado e oferecido ao outro,
que não procura apenas a imersão no inebriamento da felicidade; procura o bem
do amado.
Em
todo o processo amoroso há uma atração física, paixão (eros), que deve levar a
pessoa a descobrir o outro não como coisa mas como pessoa. Passar do físico, do
irracional., da paixão à comunhão a dois (ágape). Esta conduz ao verdadeiro
amor, à amizade profunda.
O
Processo amoroso vai: da atração física → ao namoro → noivado → ao casamento
Os três tipos de amor mais conhecidos são o amor Ágape, Eros e Philos. Saiba aqui um pouco sobre cada um desses três tipos de amor: