domingo, 28 de março de 2010

Tríduo Pascal


Vimos, anteriormente, o que é quaresma; uma caminhada de preparação para a Páscoa da Ressurreição.

A meta da quaresma é a Páscoa.

A palavra Páscoa vem do hebraico "peseach" e quer dizer "passagem", sair de uma situação antiga para uma situação nova. Páscoa implica libertação. Páscoa significa sempre "o novo".

A Páscoa, já no Antigo Testamento (a.T), teve esse significado. Os judeus, o povo de Deus no a. T., solenemente comemoravam essa festa, em lembrança da libertação do Egito.

Os hebreus (outro nome do "povo de Deus", do "povo escolhido" do qual nasceria o Salvador, o Messias) eram um povo escravo no Egito. Deus ouviu o clamor do seu povo e chamou Moisés para tirar esse seu povo das terras do Egito, libertá-lo da escravidão.

Como o faraó, governador do Egito, não deixasse sair os hebreus, Deus interveio diretamente. Depois de mandar grandes aflições aos egipcios, conhecidas como "as pragas", Deus agiu radicalmente em favor de seu povo.

Exodo 12, 1-15. 29-30. 31-39 são as passagens que contam a intervenção de Deus na libertação dos filhos de Israel.

Páscoa, no a.T., foi a "pas_sagem do Senhor" libertando, de modo miraculoso, o seu povo da escravidão do Egito. E esse povo partiu rumo a Canaã, a Terra Prometida (que Deus lhe prometera).

Essa Páscoa já é uma figura da Páscoa da Ressurreição. Aqui, osangue de um cordeiro, marcando as portas das casas, livrou o povo de Israel da morte de seus primogênitos - o que teve, como consequência, a libertação dos hebreus.

A Páscoa Nova

Na Páscoa da Ressurreição, um novo "CORDEIRO", agora um homem, JESUS, com seu sangue derramado até a última gota na cruz, libertando toda a humanidade do domínio do pecado, unir-se a SI mesmo e, assim, unida a Ele, a apresenta ao Pai.

Em Jesus, somo agora filhos do Pai Eterno.

Toda a vida de Jesus foi uma preparação para a Páscoa, isto é, sua entrega total ao Pai pela e em nome da humanidade, culminando na Ressurreição.

A Igreja prepara-se para celebrar solenemente esta data, primeiro pela quaresma, segundo, pelas celebrações e espiritualidade da Semana Santa.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos (hoje), que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado como Rei de Israel (yeshua nazareth rex iudeus).

A essência da Semana Santa, entretanto, é o Tríduo Pascal:..

sexta-feira, 12 de março de 2010

DE VOLTA À CASA DO PAI

Já que o tema da liturgia de domingo é sobre o filho prodigo, resolvi postar este testemunho de um ex-protestante que voltou a ser catolico.



"Gostaria de expor em poucas linhas meu testemunho, movido pelo livro - (Por que estes protestantes voltaram à Igreja Católica?)

Fui um combatente católico, de Nossa Senhora, da Igreja etc. Logicamente ensinado pelo subjetivismo evangélico. Batizei-me na Igreja Católica, porém como muitos, não me interessava muito pela missa. Através de um amigo, conheci o adventismo, depois a igreja batista, em suma, conheci quase todas as igrejas evangélicas ou protestantes. Batizei-me na nova vida, porém lá o pastor disse (por falta de sabedoria) -, que todos os dias às 18:00 hs, as pessoas agradeciam a um demônio - (DEUS LHE PERDOE) -, isto é, quando rezavam a Ave-Maria. MINHA CONVERSAO À IGREJA CATÓLICA COMEÇAVA ALI.

Me afastei por aquele fato, e hoje freqüento com assiduidade as missas às 08:00 da manhã, estou muito feliz, e sabendo ainda que muitos irmãos também têm retornado à Igreja também.

- FATOS QUE OBSERVEI NO PROTESTANTISMO:

PROSELITISMO DE DENOMINAÇÕES, isto é, minha igreja é a melhor do que as outras etc.

DIVERGÊNCIAS DE DOUTRINA, como pode se o Espirito Santo - (que eles dizem) -, guia as igrejas, ver o batismo de diferentes formas, diferentes formas de governo, divisão, divisão e divisão.
AFINAL, O ESPÍRITO SANTO ESTA DIVIDIDO ?????????????????

INDIVIDUALISMO TOTAL, as pessoas ficam tolidas, não têm vida social - (barzinhos,t eatros, cinemas etc porque é pecado).

EMFIM ESTOU SALVO, É SÓ RELAXAR E DESCANSAR !!!!

Creio que Cristo não queria isto para Sua Igreja, podemos viver em meio ao mundo cheio de pecado, mas como pessoas que têm livre arbítrio, podemos escolher as coisas boas e ruins da vida. MUITAS PESSOAS FALAVAM PRA MIM, MAS É VERDADE, FAZEM UMA LAVAGEM CEREBRAL NAS PESSOAS, AINDA BEM QUE HOJE ESTOU VACINADO CONTRA ESTE ENGANO.

AGRADEÇO A TODOS E SE FOR POSSÍVEL COLOQUEM ESTE BREVE TESTEMUNHO NO SITE.

INDICO ESTE LIVRO PARA EDIFICAR A NOSSA FÉ CATÓLICA: "POR QUE ESTES PROTESTANTES VOLTARAM À IGREJA CATÓLICA?" !!!!!

por: Alberto Costa de São Gonçalo - RJ - Apostolado Veritatis Splendor: DE VOLTA À CASA DO PAI. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5951. Desde 20/08/2009.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Livros da Bíblia – divisão entre capítulo e versículo - 1ª parte

Livros da Bíblia – divisão entre capítulo e versículo - 2ª parte

O que é o Antigo Testamento?

O Antigo Testamento narra a revelação feita por DEUS antes da vinda de Nosso Senhor JESUS Cristo ao mundo, isto é, a história do povo e DEUS. O AT é o testemunho autêntico da Revelação Divina.

Nele encontramos a história de Israel, o povo que DEUS escolheu para com ele fazer uma aliança. Portanto, o Antigo Testamento é a história de um povo. Narra como ele surgiu, como viveu escravo no Egito, como possuiu uma terra, como foi governado, quais as relações que teve com outras nações, como estabeleceu as suas leis, a sua religião. Apresenta seus costumes, sua cultura, seus conflitos, derrotas e esperanças.

Mas essa parte da Bíblia é, antes de tudo, a história desse povo em aliança com DEUS. Nada do que se conta no Antigo Testamento a respeito de Israel está desligado do seu relacionamento com Javé, o nome com que DEUS se revelou. O Antigo Testamento conta como esse povo se comportou em relação a Javé. Mostra qual o projeto que DEUS quis realizar no meio da humanidade através desse povo.

Israel foi um povo escolhido, diferente, justamente porque estava encarregado de realizar esse plano de DEUS. Esse projeto aparece bem claro nesses livros: considerar só DEUS como o Absoluto, para que as relações entre as pessoas possam ser fraternas e ter como centro a vida e a liberdade.

Vendo como Israel foi fiel ou não a esse plano e como DEUS agiu no meio dele, poderemos nos aproximar com mais compreensão da outra parte da Bíblia, chamada Novo Testamento.

Como se divide o Antigo Testamento?

O Antigo Testamento é uma biblioteca de 46 livros, onde encontramos as experiências, individuais e coletivas, do povo de Israel com DEUS. Esses livros formam quatro grandes blocos ou tipos de escritos: o Pentateuco, os livros históricos, os livros poéticos e sapienciais e os livros proféticos.

1. O Pentateuco compreende os cinco primeiros livros da Bíblia. Nele temos a criação do mundo e do homem, a formação do povo de Israel, sua libertação e condução através do deserto para uma terra, e as normas básicas que devem reger uma sociedade justa e fraterna.

2. Os livros históricos mostram os diversos momentos da vida do povo de Israel na terra prometida e no exílio: suas grandezas e lutas, e as conseqüências práticas de sua fidelidade ou infidelidade ao DEUS da aliança.

3. Os livros poéticos e sapienciais apresentam a reflexão de Israel a partir das experiências concretas de vida. Tais livros tratam dos problemas que surgem na vida de cada um e que exigem um discernimento, para que se possa encontrar sentido e realização na vida.

4. Os livros proféticos são uma crítica profunda do presente, para abrir caminhos para o futuro. Antes do exílio, os profetas criticam as estruturas políticas, econômicas, sociais e religiosas injustas e opressoras, exigindo mudanças radicais para que se instaure uma sociedade segundo a justiça e o direito. Após o exílio na Babilônia, eles são anunciadores de consolação e esperança no Senhor, para que o povo de Israel possa reconstruir a sua história conforme o projeto da aliança com DEUS.

Livros da Bíblia - divisão entre capítulo e versículo - 3ª parte

O que é o Novo Testamento?

O Novo Testamento composto de 27 livros narra a revelação feita diretamente por JESUS Cristo e transmitida pelos apóstolos e autores sagrados. Sua mensagem central é o próprio Filho de DEUS.

No Novo Testamento sobressai os Evangelhos, onde nós vemos a missão e a Vida de JESUS. Sendo DEUS e Homem, o próprio JESUS é a expressão total dessa aliança: ele mostra que DEUS é Pai para os homens, e como os homens devem viver para se tornarem filhos de DEUS.

Através de sua palavra e ação, JESUS inaugurou a nova aliança ou, em outras palavras, o Reino de DEUS. Esse Reino ou aliança não é mais aliança com um povo. É aliança aberta a todos os homens, todos os povos de todos os tempos e lugares.

JESUS não deixou nada escrito. Ele pregou, ensinou e colocou em prática a vontade de DEUS. Isso fez com que ele entrasse em conflito com a estrutura da sociedade, que o perseguiu, prendeu e matou. Mas JESUS ressuscitou, enviou o Espírito aos seus seguidores, chamados apóstolos e discípulos, e estes continuaram sua missão, pregando, ensinando e fazendo como JESUS fazia. Foram eles que escreveram o que encontramos no Novo Testamento. Não pretenderam fazer uma biografia de JESUS, nem uma história ou crônica da ação dos seus seguidores. Eles quiseram, em primeiro lugar, anunciar JESUS para que os homens tivessem fé e se comprometessem com JESUS. Fé e compromisso que significam continuar sua palavra e ação, construindo o Reino.

Os livros do NT nos narram também o nascimento da Igreja. No Novo Testamento destacamos os evangelhos, Atos dos Apóstolos, 21 epístolas (cartas pastorais, trazem ensinamentos dos Apóstolos às comunidades que foram surgindo com a difusão do Evangelho) e o livro do Apocalipse, o único livro profético do Novo Testamento (Livro escrito utilizando-se de uma simbologia forte).

O que são Evangelhos?

Evangelho é uma palavra grega que significa “boa notícia”. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são escritos que nasceram em comunidades cristãs particulares, refletindo suas necessidades, seus problemas e seu compromisso de fé com JESUS Cristo. Bem cedo esses escritos começaram a circular em outras comunidades, e logo se tornaram patrimônios de toda a Igreja.

Objetivo dos Evangelhos: Os evangelhos apareceram entre 30 e 70 anos depois da morte de JESUS. Sua intenção não era em primeiro lugar fazer uma biografia, uma história de JESUS. Queriam, sim, esclarecer e manter vivo na comunidade o compromisso com JESUS, recordando e adaptando suas palavras, sua atividade e seu destino (morte e ressurreição). Desse modo, as comunidades podiam continuamente se lembrar do que deviam dizer e fazer e de como era chamada a seguir o mesmo destino de JESUS, rumo à morte e ressurreição. Os Evangelhos são quatro, a saber:

1) Evangelho de São Mateus – Apresenta JESUS como mestre da justiça. Ele é o novo Moisés.

Mateus apresenta JESUS com o título de Emanuel, que significa: “DEUS está conosco” (Mt 1,23). À medida que lemos este Evangelho, vamos descobrindo o significado desse título: DEUS está presente em JESUS, comunicando a palavra e ação que libertam os homens e os reúnem como novo povo de DEUS. As últimas palavras de JESUS (Mt 28,20) são uma promessa de permanência: “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. Essas palavras, dirigidas ao grupo dos discípulos, mostram que Mateus vê a comunidade cristã como semente do novo povo de DEUS, povo que é o lugar onde se manifestam a presença, ação e palavra de JESUS.

Segundo Mateus, JESUS é o Messias que realiza todas as promessas feitas no Antigo Testamento. Essa realização ultrapassa as expectativas puramente terrenas e materiais dos contemporâneos de JESUS, que esperavam apenas um rei terrestre para libertá-los da dominação romana. Frustrados em suas expectativas, eles o rejeitam e o entregam à morte. Por isso, a comunidade reunida em torno de JESUS torna-se agora a portadora da Boa Notícia a todos os homens, a fim de que eles façam parte do Reino do Céu.

Logo de início, Mateus apresenta JESUS como o Mestre que veio realizar a justiça: “devemos cumprir toda a justiça” (Mt 3,15). O restante do Evangelho mostra que, através da palavra e ação, JESUS vai educando a comunidade cristã para a prática dessa justiça, isto é, vai ensinando como se deve realizar concretamente a vontade de DEUS. Desse modo, a comunidade aprenderá a dizer a palavra certa e a realizar a ação oportuna no tempo e lugar em que está vivendo.

2) Evangelho de São Marcos – Responde a pergunta: quem é JESUS?

Marcos escreveu o seu Evangelho para responder à pergunta “Quem é JESUS?”. O evangelista, porém, não responde isso diretamente. Ele apenas relata a prática ou atividade de JESUS, deixando que o leitor chegue por si mesmo à conclusão de que JESUS é o Messias, o Filho de DEUS (1,1; 8,29; 14,61; 15,39). Portanto, na leitura de Marcos, o importante é estar atento ao que JESUS faz.

O livro de Marcos é apenas o começo da Boa Notícia, ou Evangelho (1,1). O autor deixa claro, portanto, que sua obra não é completa e que, para chegar ao fim, supõe que o leitor tome uma posição: continuar o livro através de sua própria vida, tornando-se discípulo de JESUS. Como discípulo, o leitor deve agora chegar a uma decisão, isto é, reconhecer JESUS como o Messias que leva à plenitude da vida (8,29; 15,39) e aceitar o seu convite, indo ao encontro do Ressuscitado na Galiléia (16,7). Não se trata simplesmente de voltar a ler o Evangelho desde (1,14) e sim, de continuar no tempo presente a atividade concreta de JESUS, através de uma prática que faça renascer continuamente a esperança da vinda do Reino.

3) Evangelho de São Lucas: Com JESUS nasce uma nova história.

O terceiro Evangelho apresenta o caminho de JESUS como um caminho que se realiza na história. Para percorrê-lo, o Filho do Altíssimo (1,32) se faz homem em JESUS de Nazaré (2,1-7), trazendo para dentro da história humana o projeto de salvação que DEUS tinha revelado, conforme a promessa feita no Antigo Testamento (1,68-70).

O ápice desse evangelho está nas palavras de JESUS na cruz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (23,46). A morte de JESUS é a sua libertação nas mãos de DEUS. Ela aparece como conseqüência da sua ação voltada para os pobres e oprimidos, provocando toda a violência do sistema baseado na riqueza e no poder. Mas ela é também a libertação, por causa da obediência total e confiante a DEUS.

Lucas também é o autor do livro Atos dos Apóstolos. Os três evangelhos acima são chamados Sinóticos, isto é, eles são semelhantes entre si.

4) Evangelho de São João: JESUS é o caminho, a verdade e a vida.

O Evangelho de João é diferente dos três primeiros. Em Mateus, Marcos e Lucas há muitos milagres e palavras de JESUS. Em João encontramos apenas sete milagres, que são chamados de sinais, e alguns discursos que se desenvolvem lentamente, repetindo sempre os mesmos temas-chave.

O Evangelho de João é uma espécie de meditação, que procura despertar e alimentar a fé em JESUS Cristo, o Filho de DEUS, a fim de que os homens tenham vida (Jo 20,30-31). JESUS é o enviado de DEUS, aquele que revela o Pai aos homens. DEUS ama os homens e quer dar-lhes a vida. JESUS revela esse amor e realiza a vontade do Pai, dando sua vida em favor dos homens. João procura mostrar isso através dos sete sinais que ele apresenta na primeira parte do Evangelho, salientando aí a importância do compromisso da fé. Na segunda parte, ele mostra a mesma coisa, salientando a importância do amor e narrando o supremo sinal: a volta de JESUS ao Pai, através da morte e ressurreição.

A palavra de Deus


A Bíblia, chamada de Sagrada Escritura, é a palavra de DEUS. Ela nos revela o insondável amor de DEUS-Pai para seus amados, que é toda a humanidade. É o amor de DEUS traduzido em palavras. A Bíblia é DEUS nos falando e nos revelando seu amor, indicando-nos o caminho e o segredo da posse da vida, a salvação. A Bíblia nos revela um DEUS apaixonado pela vida humana. Revela-nos um DEUS tão junto da vida e da história humana, que não há paralelos iguais na história das religiões. DEUS tem um recado para nós. Ele fala ao coração de cada pessoa usando a linguagem da própria vida.

Ela nos mostra um DEUS PAI sempre presente, harmonizando a nossa existência. A pedagogia de DEUS concretiza-se na prática de JESUS CRISTO, na força do Espírito Santo.

A Sagrada Escritura nos apresenta DEUS como presença paterna e misericordiosa. “Como um pai que educa o seu filho, assim DEUS educa o seu povo” Dt8,5.

A Bíblia é o Livro que nos permite descobrir esse amor sem limites de DEUS- PAI. De um modo particular, o amor do coração de nosso DEUS PAI que se traduz em palavras. A Bíblia traz a mensagem de DEUS para todos nós, ela é uma verdadeira carta de amor do Nosso Pai. DEUS fala conosco em todas as épocas e de diferentes maneiras: pelos fatos da vida do povo de DEUS, por atitudes humanas e, pessoalmente, em JESUS Cristo. (Hb 1,1-2) Toda Bíblia é comunicação de DEUS com os homens! Cantar: Toda Bíblia é...

A palavra de DEUS é viva e eficaz. Só podemos dizer que DEUS É AMOR quando amamos concretamente nossos irmãos. A grande chave da Bíblia é o Amor. Só entende a Bíblia quem ama no dia-a-dia.

A Bíblia tem dois pontos fundamentais:

1º) Mostra quem é DEUS, não o que é DEUS em Si, pois isso é um mistério. Mostra o que Ele é para os homens, e o projeto que Ele realiza na vida e na história. Em toda a história da humanidade vemos que se o homem aceita, DEUS se prontifica a caminhar com ele, a fim de conquistar a vida e a liberdade.

2º) Mostra quem são os homens; a Bíblia é realista e não se preocupa em ser edificante. Nela encontramos o que o homem tem de bom e de perverso; os tropeços, o egoísmo, a teimosia, as angústia, as buscas e a boa vontade.

A Bíblia mostra o encontro dos homens com DEUS e caminhando em busca da vida e da liberdade. Outros se fecham em torno do próprio egoísmo, dos seus pecados, da sua comodidade. A Bíblia, portanto, é a nossa história. É o diálogo entre DEUS e os homens e este diálogo atinge seu ponto alto na pessoa de Nosso Senhor JESUS Cristo.

A Bíblia é o nosso Livro Sagrado. Bíblia é uma palavra grega que significa livros. Ela não é um livro, mas uma coleção de livros, é uma verdadeira biblioteca.

Ela não é um livro científico. Para entendê-la melhor é preciso distinguir o que é exato do que é verdadeiro. Exato é tudo o que pode ser visto, tocado e comprovado. Verdadeiro é o que traz dinamismo e gera o novo na vida das pessoas, mesmo sem provas materiais. Não é cientificamente exata a linguagem com que a Bíblia relata, por exemplo, a criação do mundo e do homem. Mas é verdadeiro o que a Bíblia afirma acerca dela, usando para isso a cultura e linguagem do povo de Israel e a forma como seus sábios compreenderam a revelação de DEUS e relação inicial dos antepassados com Ele.

A Bíblia, a Sagrada Escritura, é dividida em duas partes que são: O Antigo e o Novo Testamento. A mesma palavra grega significa tanto aliança como testamento. Poderíamos, então, dizer: Antiga e Nova aliança.

domingo, 7 de março de 2010

20 Razões porque sou Católico


1) - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo e ela comprova a sua autoridade com a sucessão Apostólica (Mt 16,18-19).
   A Igreja Católica é governada segundo a forma Bíblica:
Bispos: (Atos 20,28) (Fl 1,1) (Tt 1,8)
Presbíteros = anciãos: (Atos 15, 2-6)  (Atos 15, 21)  ( Atos 15, 18)  (1Pedro  5, 1)
Diáconos: ( Atos  6, 1- 6)
2) - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo
 (Mt 12,25;16,18; Jo 10,16;17,20-23)  ( Atos 4,32; Rom 13,13)  1 Cor 1,10-13; 3,3-4;10,17,11,18-19;12,12-27;14,33....)
3) - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hb 4, 12-13; 2Tm 3, 16-17); da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2, 15)  (1Cor 11, 2) e do Magistério, isto é, a palavra do Papa e dos Bispos unidos a ele (Mt 16, 19)  (Lc 10,16).
4) - A Igreja católica recebeu a missão de ensinar a verdade  e cuidar da Sã doutrina (Mt 28,19-20 e Atos 2,42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e divisões. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade" (1 Tim 3,15)
5) - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do Antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393) Cartago III (397), Cartago IV (419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em Capítulos e versículos para facilitar a sua leitura. 
6) - A Igreja Católica tem os sete sinais da graça de Deus, Os Sacramentos:
        Batismo (Mt 28, 19)
        Crisma (Atos 8,18)
        Eucaristia (Mt 26, 26-29)
        Reconciliação ou confissão (Jo 20,23)
        Matrimônio (Mt 19, 3-9)
        Unção dos enfermos: (Tg 5, 13-15)
        Ordem (instituído por Jesus durante a última ceia, quando disse aos seus apóstolos na última  ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19)
7) - A Igreja católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).
 8) - A Igreja católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8, 18), isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos. 
 9) - A Igreja católica crê na presença real de Jesus na eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da última ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este Cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22, 19.20). E ela cumpre na Santa Missa, o que manda São Paulo “Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Cor 11,26).
10) - A Igreja católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através do sacramento da penitência ou confissão, conforme a vontade do seu fundador (Jo 20, 21-23). Na Igreja Católica, os Sacerdotes receberam o poder de perdoar os pecados em nome de Deus. (Tiago 5,13-16) (Mateus 3, 4-6) (Neemias 9, 1-2)
11) - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de seu fundador (Mt 19,3-9). E ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles (as) que passaram pela dura experiência da separação. 
12) - A Igreja católica continua o sacerdócio instituído por Jesus Cristo na última ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1 Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.
13) - A Igreja continua a prática da unção dos enfermos para pedir a cura para espírito, alma e corpo, conforme ensino bíblico (Mc 6,13; 1Cor 12,9; Tg 5, 14-15) e a prática dos primeiros Cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.
14) - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27). 
15) - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria:
        1º - Ela é a mãe de Deus (Lc 1,43)
        2º - Permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao Filho de Deus (Mt 1,16.18)
        3º - Em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28)
        4º - Terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14)
16) - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina Cristã. 
17) - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica:
        Do céu (1Cor 2,9; Ap 21, 3-4),
        Inferno (Mc 9,43-44)
        Purgatório e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45); 1Cor 3,11-15; Tb 12,12;
        1Cor (15,29; 2Tm 1,16-18).
18) - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos Santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18, 23-31; Ex 32, 11-14; Rom 1,9; Tg 5,16), e o testemunho de Cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos Santos. 
19) - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio. (Ex 23,20-23; Tb 3,25, Sl 90,11).
20) – Na Igreja Católica acontecem centenas e centenas de milagres, onde a ciência, os comprovam como autênticos.

1 - O homem de hoje e seus problemas

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A sociedade atual está perdida em falsos valores e apoiada nas suas paixões humanas e materialistas.
Atualmente um homem só é reconhecido se for famoso ou se tiver muito dinheiro. Conceitos errados. De tão usual que tornou-se tal pensamento na sociedade, muitos pensam que é correto.
Os dois piores valores que foram enraizados em nossos corações são o egoísmo e a vaidade, nessa ordem.
O egoísmo impede que você enxergue no seu próximo um irmão, que realmente o é. Deus nos fez a Sua imagem e semelhança para nos amarmos e nos ajudarmos.
É inconcebível que o ser humano continue se maltratando e se explorando sabendo que todos são irmãos.
Outro valor que criou raízes foi a vaidade. O ser humano sempre luta, e deseja com todas as suas forças, ser mais bonito que o seu "concorrente", ou ter mais, ou ser "melhor".
Quem será que é melhor para os olhos do Pai: Um egoísta rico com dinheiro; ou um caridoso pobre de bom coração??? (Parábola do jovem rico – Mt 19,16-22) E para os olhos de nossa sociedade materialista??? Será que a resposta seria a mesma???
Nossa humanidade tornou-se totalmente individualista e fria. A maioria dos valores cultivados levam a satisfação de interesses terrenos, materiais. O homem quer se sentir maior e mais poderoso. Se ele pensasse com o coração, veria que isso só acontece pela necessidade de satisfazer suas próprias inseguranças.
E tudo isso leva a sociedade a uma desigualdade brutal. Onde muitos realmente pensam que são "melhores" que seus irmãos.
O mundo entrou numa corrida pelo capital. Pelo poder. Pelo dinheiro.
E o mais inconcebível é que a maioria dos livros de auto-ajuda falam somente no "eu" - dificilmente falam no próximo -  e endossam alguns desses deturpados valores materialistas e causadores de cismas na sociedade... Falam em como enriquecer...Como mandar...Como dominar...E o mais incrível é que acabam se tornando "best-sellers"...
E com tudo isso a ganância foi aumentando, a inveja foi aumentando, baixos valores foram tomando conta e fomos nos distanciando dos Ensinamentos de Deus. Pensemos: Somos os únicos responsáveis pelos nossos males!!! Estamos dando valor a conceitos falidos que jamais deram certo.
Foi criada uma sociedade de opressores e oprimidos. Foi criado um mundo onde a maldade está sobrepujando a bondade.
Foi criado um mundo que de tão acostumado que está em explorar e degradar a natureza ainda não percebeu a sua grande verdade: "Quem planta, colhe!"
A verdade é só uma. O ser humano explorou tanto a natureza e se afastou tanto de Deus que ainda não percebeu plenamente o risco que está correndo. Problemas criados e acelerados pelo homem. "As riquezas materiais cegam o homem de pouca fé!"
Se não houvesse interferência humana, esse processo natural, seria muito mais lento e gradual, de tal maneira que a humanidade teria muito mais tempo para se preparar e para reagir às mazelas, que seriam bem menos intensas.
Independente do que aconteça, Deus sempre estará ao lado daqueles que seguirem Seus Ensinamentos.  Não apenas nas palavras, mas principalmente nas atitudes. "Amarás a Deus acima de tudo; e ao teu próximo como a ti mesmo!"
Deus não quer guerras, Deus não quer disputas, Deus não que divisão.
Nosso amado e misericordioso Pai quer união! Quer que Seus filhos se reconheçam, se amem e se ajudem como irmãos.
Por que será que é tão difícil de fazermos isso se já sabemos os rumos e o desejo de Deus??? Somos maiores que Ele para não seguir Seus conselhos???
Muitos falam no fim do mundo. O importante não é quando, e nem se, vai acontecer. O que importa é como você vai se comportar na espera que isso aconteça! E se você estará preparado quando acontecer. (parábola das 10 virgens - Mt 25:1-13)