sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Você sabe quando?

É de crer que, se os cristãos conhecessem melhor a história das denominações protestantes, não adeririam tão facilmente a elas ou as deixariam sem demora, porque perceberiam que são obras de homens que se opõem à intenção de Jesus Cristo; principalmente os católicos não se tornariam protestantes, pois, assim procedendo, abandonam a única Igreja fundada por Jesus Cristo para aderir a comunidades fundadas por homens, quinze ou mais séculos após Jesus.
Será a mesma coisa seguir Jesus Cristo e seguir um "profeta" do século XVI ou XVII?
Precisamos, para facilitar aos cristãos a tomada de consciência do hiato histórico que intercede entre Jesus Cristo e as denominações protestantes, publicar a tabela seguinte:


Denominação Fundador Data Local
Católica Jesus Cristo 30 Palestina
Luterana Martinho Lutero 1517 Alemanha
Episcopal (Anglicana) Rei Henrique VIII 1534 Inglaterra
Reformada (Calvinista) João Calvino 1541 Suiça
Menonita Meano Simons 1550 Holanda
Presbiteriana John Knox 1567 Escócia
Congregacional Robert Browee 1580 Inglaterra
Batista John Smith 1604 Holanda
Quacker John Fox 1649 EUA
Metodista John Wesley 1739 Inglaterra
Mórmon Joseph Smith 1830 EUA
Adventista Willian Miller 1831 EUA
Exército da Salvação Willian / Catarina Booth 1885 Inglaterra
Ciência Cristã Mary Backer 1675 EUA
Pentecostais Charles Parham e discípulos 1900 EUA
Testemunhas de Jeová Charles Taze Russell 1916 EUA
Amigos do Homem Alexandre Freytag 1920 Suiça
Universal do Reino de Deus Edir Macedo Bezerra 1977 Brasil


Observações

1. A tabela, ainda que não seja exaustiva, mostra como as denominações protestantes que hoje em dia fazem adeptos no Brasil, estão distantes de Jesus Cristo na linha da história. Antes do século XVI não se falava de Confissão Luterana; antes do século XX não se falava de Assembléia de Deus, Comunidade "Nova Vida", Igreja Socorrista", etc. Não foi Jesus Cristo quem deu origem a tais organizações, mas foram pastores humanos, dos quais alguns disseram ter recebido revelações mais recentes do que as de Jesus Cristo; tal é o caso de Joseph Smith (Mórmons), Charles Taze Russell e Rutherford (Testemunhas de Jeová), Alexandre Freytag (Amigos do Homem)... Quanto mais recente é a denominação protestante, mais tende a trocar o Novo Testamento pelo Antigo, chamando Deus pelo nome de Jeová, negando a Divindade de Cristo e a SS. Trindade, observando o sábado em lugar do domingo, etc.

2. Na raiz de todo este esfacelamento do Cristianismo está o princípio, estipulado por Lutero, segundo o qual a Bíblia deve ser interpretada por cada leitor em "livre exame"; o que quer dizer: cada qual sente e entende a Bíblia como bem lhe pareça; em conseqüência, tira as conclusões que julga adequadas, sem orientação da Igreja. É compreensível que tal princípio, coerentemente aplicado, tenha levado e leve o Protestantismo a se autodestruir cada vez mais, dividindo-se e subdividindo-se em comunidades, das quais as posteriores pretendem sempre reformar as anteriores e são reformadas pelas subseqüentes. Os membros de tais comunidades reformadas seguem tão somente o alvitre subjetivo e imaginoso de um "profeta", e não mais a Palavra de Jesus Cristo como tal. Este fundou uma só Igreja, que Ele confiou a Pedro, dando-lhe garantia de sua assistência infalível até a consumação dos séculos.

3. Talvez, porém, alguém objete que a Igreja fundada por Cristo não tem suas falhas e não necessita de purificação e renovação? É certo que, onde existem seres humanos (e na Igreja eles existem), existe a fragilidade; esta, sem dúvida, exige purificação. Todavia a purificação da Igreja há de se fazer sem ruptura com o passado, sem perda de contato com a linhagem apostólica e a fonte "Jesus Cristo". Qualquer quebra nessa linha é mortal, pois faz da nova comunidade uma obra meramente humana, separada do seu manancial autêntico; a tal comunidade já não se aplica a Palavra, de Cristo, em Mt 28,18-20: "Estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos". A própria Igreja de Cristo, a Igreja Católica, sabe tirar do bojo da sua vitalidade o remédio aos males morais que acometem seus filhos; a Igreja é a Mãe solícita de curar as chagas que os seus filhos lhe infligem à revelia da própria Mãe. Na verdade, o católico peca, porque se afasta dos ensinamentos e da vida da Igreja.

4. Aliás, a razão pela qual não se pode conceber Reforma da Igreja fundada por Cristo (mas apenas reformas em setores disciplinares da mesma), é o próprio conceito de Igreja. Esta não é uma República (como afirmavam reformadores do século XVI), nem é uma sociedade meramente humana, mas é o sacramento que continua o mistério da Encarnação; é Jesus Cristo prolongado em seu corpo através dos séculos - o que significa que, por debaixo da veste humana e defectível que os homens dão à Igreja, existe o próprio Cristo presente com sua autoridade, e indefectibilidade; esta presença atuante de Cristo garante a todos quantos se chegam a Ele na Igreja, a santificação e a vida eterna; é Ele quem batiza, é Ele quem consagra o pão e o vinho, é Ele quem absolve os pecados. Consciente dessa presença indefectível de Cristo na Igreja, podia São Paulo dizer que "Cristo amou a Igreja e se entregou por ela... para apresentar a si mesmo a Igreja gloriosa sem manchas nem rugas ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5,25-27). Com efeito, a Igreja é santa não por causa da oscilante santidade dos homens que a integram, mas por causa da presença do Santo de Deus ou de Cristo que nela se encontra. Por isso não toca a homem algum refazer a Igreja ou recomeçá-la, mas compete-lhe apenas zelar para que a face externa da Esposa de Cristo seja purificada das falhas que os homens lhe impõem.
Refletindo sobre estas verdades, os fiéis católicos hão de se recordar das palavras do Apóstolo São Paulo, que hoje parecem mais oportunas ainda do que nos tempos da Igreja nascente:

"Rogo-vos, irmãos, que estejais alertas contra os que causam divisões e escândalos contrários à doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16,17).
"Alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem Perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo. Assim não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitados por todo vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúcia, que nos induz em erro" (Ef 4,13s).

fonte: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/867-voce-sabe-quando


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Explicação sobre o subtítulo



Gostaria de explicar aqui o significado da expressão descrita no subtitulo deste blog. A expressão foi tirada da conversa que Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da America Latina, teve com  um indio de uma tribo situada no Mexico, indio esse chamado Juan Diego, quando de sua aparição, conforme descrevo em sua lingua original:


MAXICCAOUI, MA HUEL YUH YE IN M0YOLL0, NOXOCOYOUH, MACA TLE TLEIN MITZMAUHTI, MITZTEOUIPACHO, MACAMO QUEN MOCHIHUA IN MIX IN MOYOLLO MACAMO XIOUIMACACI IN COCOLIZTLI, MANOCE OC ITLA COCOLIZTLI, COCOC TEOPOUHQUI, CUIX AMO NICAN NICA NIMONANTZIN? CUIX AMO NOCEHUALLOTITLAN, NECAUHYOTITLAN IN TICA? CUIX AMO NEHUATL INNIMOPACCAYELIZ? CUIX AMO NOCUIXANCO NOMAMALHUAZCO IN TICA? CUIX OC ITLA IN MOTECH MONEOUI?
MACAMO OC ITLA MITZTEQUIPACHO MITZAMANA, MACAMO MITZTEQUIPACHO INICOCOLIZ MOTLATZIN, CAMO IC MIQUIZ IN AXCAN ITECHCA; MA HUEL YUH YE INMOYOLLO CA YE OPATIC".

Como já relatado anteriormente, a tribo deste indio se localiza no Mexico, e portanto a mensagem foi traduzida para o Espanhol, lingua utilizada por lá, ficando da seguinte maneira:


ESCUCHA, PÓNLO EN TU CORAZÓN, HIJO MÍO EL MENOR, QUE NO ES NADA LO QUE TE ESPANTÓ, LO QUE TE AFLIGIÓ, QUE NO SE PERTURBE TU ROSTRO, TU CORAZÓN; NO TEMAS ESTA ENFERMEDAD NI NINGUNA OTRA ENFERMEDAD, NI COSA PUNZANTE, AFLICTIVA.
¿NO ESTOY AQUI, YO, QUE SOY TU MADRE? ¿NO ESTÁS BAJO MI SOMBRA Y RESGUARDO? ¿NO SOY, YO LA FUENTE DE TU ALEGRÍA? ¿NO ESTÁS EN EL HUECO DE MI MANTO, EN EL CRUCE DE MIS BRAZOS? ¿TIENES NECESIDAD DE ALGUNA OTRA COSA?.
QUE NINGUNA OTRA COSA TE AFLIJA, TE PERTURBE; QUE NOTE APRIETE CON PENA LA ENFERMEDAD DE TU TÍO, PORQUE DE ELLA NO MORIRÁ POR AHORA. TEN POR CIERTO QUE YA ESTÁ BUENO"

Para que possamos entender melhor, segue a tradução em português, nossa lingua:


Ouça, coloque em seu coração, meu filhinho, que não haja nada que te assuste, ou que o aflija, para não perturbar o seu rosto, seu coração, não temas essa doença nem qualquer outra doença, nem nenhuma coisa pungente, aflitivo.
Eu não estou aqui, eu, que sou tua mãe? Não estás sob a minha sombra e proteção? Não sou eu, a fonte de sua alegria? Não estas no regaço do meu manto, no cruzamento dos meus braços? Precisa de alguma coisa mais?
Que nenhuma outra coisa te aflija te perturbe, que a morte não se aproximará com a doença de seu tio, por que ele não morrerá agora. Tenha certeza de que ele já está bom"

Lembremo-nos que o tio de Juan Diego, padecia de um mal incurável, e que ele estava indo exatamente visitá-los, pois sabia que seria sua ultima visita, pois a morte já se aproximava dele, no entanto, no caminho para a casa de seu tio, Nossa Senhora de Guadalupe lhe aparece e, vendo a apreensão de seu filho amado, resolve confortá-lo com estas tão doces palavras, portanto, todas as vezes que estiver em dificuldades, lembre das palavras de nossa maezinha tão amada.

CUIX AMO NICAN NICA NIMONANTZIN? CUIX AMO NEHUATL INNIMOPACCAYELIZ?

EU NÃO ESTOU AQUI, EU, QUE SOU TUA MÃE? NÃO SOU EU, A FONTE DE SUA ALEGRIA?

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Ascensão do Senhor

O acontecimento

Esta solenidade foi transferida para o 7º domingo após a Páscoa desde seu dia originário, a quinta-feira da 6º semana de Páscoa, quando se cumprem os quarenta dias depois da ressurreição, conforme o relato de São Lucas em seu Evangelho e nos Atos dos Apóstolos; mas continua conservando o simbolismo da quarentena: como o Povo de Deus esteve quarenta dias em seu Êxodo do deserto até chegar à terra prometida, assim Jesus cumpre seu Êxodo pascal em quarenta dias de aparições e ensinamentos até ir ao Pai. A Ascensão é um momento mais do único mistério pascal da morte e ressurreição de Jesus Cristo, e expressa sobretudo a dimensão de exaltação e glorificação da natureza humana de Jesus como contraponto à humilhação padecida na paixão, morte e sepultamento.

Ao contemplar a ascensão de seu Senhor à glória do Pai, os discípulos ficaram assombrados, porque não entendiam as Escrituras antes do dom do Espírito, e olhavam para o alto. Aparecem dois homens vestidos de branco, é uma teofania, a mesma dos dois homens que Lucas descreve no sepulcro (24,4). Neles a Igreja Mãe judaico-cristã via acertadamente a forma simbólica da divina presença do Pai, que são Cristo e o Espírito.

As palavras dos dois homens são fundamentais: Galileus, o que fazeis aí plantados olhando para o céu? O próprio Jesus que vos deixou para subir ao céu, voltará como vistes marchar (Atos 1,11). Em um excesso de amor semelhante ao que o levou ao sacrifício, o Senhor voltará para tomar os seus e para estar com eles para sempre; e se mostrará como imagem perfeita de Deus, como ícone transformante por obra do Espírito, para nos tornar semelhantes a ele, para contemplá-lo tal como ele é (1 João 3,1-12). Contemplando na liturgia o ícone do Senhor – sobretudo na Eucaristia - intuomos o rosto de Deus tal como é e como o veremos eternamente. E o invocamos para que venha agora e sempre.

No relato deste mistério segundo o Evangelho de São Mateus (28,19-20), o Senho envia os discípulos a proclamar e realizare a salvação, segungo o triplo mistério da Igreja: pastoral, litúrgico e magisterial: Ide e fezei discípulos de todos os povos (pelo anúncio profético e o governo pastoral, formando e desenvolvendo a vida da Igreja), batizando-so em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (aplicando-lhes a salvação, introduzindo sacramentalmente na Igreja); e ensinando-os a guardar tudo o que vos mandei (mediante o magistério apostólico e a vida na caridade, o grande mandamento).

O Plano de Deus está sendo cumprido, e a salvação, anunciada primeiro a Israel, é proclamada a todos os povos. Nesta obra de conversão universal, por longa e laboriosa que possa ser, o Ressuscitado estará vivo e operante em meio dos seus: E sabei que eu estou convosco todos os dias até o final dos tempos.

O mistério

A leitura apostólica que a Igreja propõe interpreta perfeitamente o acontecimento da Ascensão do Senhor, adentrando-nos no mistério do ressuscitado no santuário celeste. Agora podemos dizer com o canto do Santo que os céus e a terra estão cheios da glória de Deus (Em Isaías 6,3 só se nomeava a terra). Agora, com a ascensão da humanidade do Filho de Deus, comemorada no mistério litúrgico, sobre a qual repousa a glória do Pai, adorada pelos anjos, também nós somos unidos pela graça a este eterno louvor, no céu e na terra. Estamos no penúltimo momento do mistério pascal, antes da doação do Espírito Santo ao se completarem os cinqüenta dias, o Pentecostes.

A vida cristã

As orações desta solenidade pedem que permaneçamos fiéis à dupla condição da vida cristã, orientada simultaneamente às realidades temporais e às eternas. Esta é a vida na Igreja , comprometida na ação e constante na contemplação.

Porque Cristo, levantado no alto sobre a terra, atraiu para si todos os homens; ressuscitando dentre os mortos enviu seu Espírito vivificador sobre seus discípulos e por ele constituiu seu Corpo que é a Igreja, como sacramento universal de salvação; estando sentado à direito do Pai, sem cessar atua no mundo para conduzir os homens à sua Igreja e por Ela uni-los assim mais estreitamente e, alimentando-os com seu próprio Corpo e Sangue, torná-los partícipes de sua vida gloriosa.

Instruídos pela fé sobre o sentido de nossa vida temporal, ao mesmo tempo, com a esperança dos bens futuros, realizamos a obra que o Padre nos confiou no mundo e lavramos nossa salvação (Vaticano II, Lumen gentium 48).

domingo, 28 de março de 2010

Tríduo Pascal


Vimos, anteriormente, o que é quaresma; uma caminhada de preparação para a Páscoa da Ressurreição.

A meta da quaresma é a Páscoa.

A palavra Páscoa vem do hebraico "peseach" e quer dizer "passagem", sair de uma situação antiga para uma situação nova. Páscoa implica libertação. Páscoa significa sempre "o novo".

A Páscoa, já no Antigo Testamento (a.T), teve esse significado. Os judeus, o povo de Deus no a. T., solenemente comemoravam essa festa, em lembrança da libertação do Egito.

Os hebreus (outro nome do "povo de Deus", do "povo escolhido" do qual nasceria o Salvador, o Messias) eram um povo escravo no Egito. Deus ouviu o clamor do seu povo e chamou Moisés para tirar esse seu povo das terras do Egito, libertá-lo da escravidão.

Como o faraó, governador do Egito, não deixasse sair os hebreus, Deus interveio diretamente. Depois de mandar grandes aflições aos egipcios, conhecidas como "as pragas", Deus agiu radicalmente em favor de seu povo.

Exodo 12, 1-15. 29-30. 31-39 são as passagens que contam a intervenção de Deus na libertação dos filhos de Israel.

Páscoa, no a.T., foi a "pas_sagem do Senhor" libertando, de modo miraculoso, o seu povo da escravidão do Egito. E esse povo partiu rumo a Canaã, a Terra Prometida (que Deus lhe prometera).

Essa Páscoa já é uma figura da Páscoa da Ressurreição. Aqui, osangue de um cordeiro, marcando as portas das casas, livrou o povo de Israel da morte de seus primogênitos - o que teve, como consequência, a libertação dos hebreus.

A Páscoa Nova

Na Páscoa da Ressurreição, um novo "CORDEIRO", agora um homem, JESUS, com seu sangue derramado até a última gota na cruz, libertando toda a humanidade do domínio do pecado, unir-se a SI mesmo e, assim, unida a Ele, a apresenta ao Pai.

Em Jesus, somo agora filhos do Pai Eterno.

Toda a vida de Jesus foi uma preparação para a Páscoa, isto é, sua entrega total ao Pai pela e em nome da humanidade, culminando na Ressurreição.

A Igreja prepara-se para celebrar solenemente esta data, primeiro pela quaresma, segundo, pelas celebrações e espiritualidade da Semana Santa.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos (hoje), que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado como Rei de Israel (yeshua nazareth rex iudeus).

A essência da Semana Santa, entretanto, é o Tríduo Pascal:..

sexta-feira, 12 de março de 2010

DE VOLTA À CASA DO PAI

Já que o tema da liturgia de domingo é sobre o filho prodigo, resolvi postar este testemunho de um ex-protestante que voltou a ser catolico.



"Gostaria de expor em poucas linhas meu testemunho, movido pelo livro - (Por que estes protestantes voltaram à Igreja Católica?)

Fui um combatente católico, de Nossa Senhora, da Igreja etc. Logicamente ensinado pelo subjetivismo evangélico. Batizei-me na Igreja Católica, porém como muitos, não me interessava muito pela missa. Através de um amigo, conheci o adventismo, depois a igreja batista, em suma, conheci quase todas as igrejas evangélicas ou protestantes. Batizei-me na nova vida, porém lá o pastor disse (por falta de sabedoria) -, que todos os dias às 18:00 hs, as pessoas agradeciam a um demônio - (DEUS LHE PERDOE) -, isto é, quando rezavam a Ave-Maria. MINHA CONVERSAO À IGREJA CATÓLICA COMEÇAVA ALI.

Me afastei por aquele fato, e hoje freqüento com assiduidade as missas às 08:00 da manhã, estou muito feliz, e sabendo ainda que muitos irmãos também têm retornado à Igreja também.

- FATOS QUE OBSERVEI NO PROTESTANTISMO:

PROSELITISMO DE DENOMINAÇÕES, isto é, minha igreja é a melhor do que as outras etc.

DIVERGÊNCIAS DE DOUTRINA, como pode se o Espirito Santo - (que eles dizem) -, guia as igrejas, ver o batismo de diferentes formas, diferentes formas de governo, divisão, divisão e divisão.
AFINAL, O ESPÍRITO SANTO ESTA DIVIDIDO ?????????????????

INDIVIDUALISMO TOTAL, as pessoas ficam tolidas, não têm vida social - (barzinhos,t eatros, cinemas etc porque é pecado).

EMFIM ESTOU SALVO, É SÓ RELAXAR E DESCANSAR !!!!

Creio que Cristo não queria isto para Sua Igreja, podemos viver em meio ao mundo cheio de pecado, mas como pessoas que têm livre arbítrio, podemos escolher as coisas boas e ruins da vida. MUITAS PESSOAS FALAVAM PRA MIM, MAS É VERDADE, FAZEM UMA LAVAGEM CEREBRAL NAS PESSOAS, AINDA BEM QUE HOJE ESTOU VACINADO CONTRA ESTE ENGANO.

AGRADEÇO A TODOS E SE FOR POSSÍVEL COLOQUEM ESTE BREVE TESTEMUNHO NO SITE.

INDICO ESTE LIVRO PARA EDIFICAR A NOSSA FÉ CATÓLICA: "POR QUE ESTES PROTESTANTES VOLTARAM À IGREJA CATÓLICA?" !!!!!

por: Alberto Costa de São Gonçalo - RJ - Apostolado Veritatis Splendor: DE VOLTA À CASA DO PAI. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5951. Desde 20/08/2009.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Livros da Bíblia – divisão entre capítulo e versículo - 1ª parte

Livros da Bíblia – divisão entre capítulo e versículo - 2ª parte

O que é o Antigo Testamento?

O Antigo Testamento narra a revelação feita por DEUS antes da vinda de Nosso Senhor JESUS Cristo ao mundo, isto é, a história do povo e DEUS. O AT é o testemunho autêntico da Revelação Divina.

Nele encontramos a história de Israel, o povo que DEUS escolheu para com ele fazer uma aliança. Portanto, o Antigo Testamento é a história de um povo. Narra como ele surgiu, como viveu escravo no Egito, como possuiu uma terra, como foi governado, quais as relações que teve com outras nações, como estabeleceu as suas leis, a sua religião. Apresenta seus costumes, sua cultura, seus conflitos, derrotas e esperanças.

Mas essa parte da Bíblia é, antes de tudo, a história desse povo em aliança com DEUS. Nada do que se conta no Antigo Testamento a respeito de Israel está desligado do seu relacionamento com Javé, o nome com que DEUS se revelou. O Antigo Testamento conta como esse povo se comportou em relação a Javé. Mostra qual o projeto que DEUS quis realizar no meio da humanidade através desse povo.

Israel foi um povo escolhido, diferente, justamente porque estava encarregado de realizar esse plano de DEUS. Esse projeto aparece bem claro nesses livros: considerar só DEUS como o Absoluto, para que as relações entre as pessoas possam ser fraternas e ter como centro a vida e a liberdade.

Vendo como Israel foi fiel ou não a esse plano e como DEUS agiu no meio dele, poderemos nos aproximar com mais compreensão da outra parte da Bíblia, chamada Novo Testamento.

Como se divide o Antigo Testamento?

O Antigo Testamento é uma biblioteca de 46 livros, onde encontramos as experiências, individuais e coletivas, do povo de Israel com DEUS. Esses livros formam quatro grandes blocos ou tipos de escritos: o Pentateuco, os livros históricos, os livros poéticos e sapienciais e os livros proféticos.

1. O Pentateuco compreende os cinco primeiros livros da Bíblia. Nele temos a criação do mundo e do homem, a formação do povo de Israel, sua libertação e condução através do deserto para uma terra, e as normas básicas que devem reger uma sociedade justa e fraterna.

2. Os livros históricos mostram os diversos momentos da vida do povo de Israel na terra prometida e no exílio: suas grandezas e lutas, e as conseqüências práticas de sua fidelidade ou infidelidade ao DEUS da aliança.

3. Os livros poéticos e sapienciais apresentam a reflexão de Israel a partir das experiências concretas de vida. Tais livros tratam dos problemas que surgem na vida de cada um e que exigem um discernimento, para que se possa encontrar sentido e realização na vida.

4. Os livros proféticos são uma crítica profunda do presente, para abrir caminhos para o futuro. Antes do exílio, os profetas criticam as estruturas políticas, econômicas, sociais e religiosas injustas e opressoras, exigindo mudanças radicais para que se instaure uma sociedade segundo a justiça e o direito. Após o exílio na Babilônia, eles são anunciadores de consolação e esperança no Senhor, para que o povo de Israel possa reconstruir a sua história conforme o projeto da aliança com DEUS.

Livros da Bíblia - divisão entre capítulo e versículo - 3ª parte

O que é o Novo Testamento?

O Novo Testamento composto de 27 livros narra a revelação feita diretamente por JESUS Cristo e transmitida pelos apóstolos e autores sagrados. Sua mensagem central é o próprio Filho de DEUS.

No Novo Testamento sobressai os Evangelhos, onde nós vemos a missão e a Vida de JESUS. Sendo DEUS e Homem, o próprio JESUS é a expressão total dessa aliança: ele mostra que DEUS é Pai para os homens, e como os homens devem viver para se tornarem filhos de DEUS.

Através de sua palavra e ação, JESUS inaugurou a nova aliança ou, em outras palavras, o Reino de DEUS. Esse Reino ou aliança não é mais aliança com um povo. É aliança aberta a todos os homens, todos os povos de todos os tempos e lugares.

JESUS não deixou nada escrito. Ele pregou, ensinou e colocou em prática a vontade de DEUS. Isso fez com que ele entrasse em conflito com a estrutura da sociedade, que o perseguiu, prendeu e matou. Mas JESUS ressuscitou, enviou o Espírito aos seus seguidores, chamados apóstolos e discípulos, e estes continuaram sua missão, pregando, ensinando e fazendo como JESUS fazia. Foram eles que escreveram o que encontramos no Novo Testamento. Não pretenderam fazer uma biografia de JESUS, nem uma história ou crônica da ação dos seus seguidores. Eles quiseram, em primeiro lugar, anunciar JESUS para que os homens tivessem fé e se comprometessem com JESUS. Fé e compromisso que significam continuar sua palavra e ação, construindo o Reino.

Os livros do NT nos narram também o nascimento da Igreja. No Novo Testamento destacamos os evangelhos, Atos dos Apóstolos, 21 epístolas (cartas pastorais, trazem ensinamentos dos Apóstolos às comunidades que foram surgindo com a difusão do Evangelho) e o livro do Apocalipse, o único livro profético do Novo Testamento (Livro escrito utilizando-se de uma simbologia forte).

O que são Evangelhos?

Evangelho é uma palavra grega que significa “boa notícia”. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são escritos que nasceram em comunidades cristãs particulares, refletindo suas necessidades, seus problemas e seu compromisso de fé com JESUS Cristo. Bem cedo esses escritos começaram a circular em outras comunidades, e logo se tornaram patrimônios de toda a Igreja.

Objetivo dos Evangelhos: Os evangelhos apareceram entre 30 e 70 anos depois da morte de JESUS. Sua intenção não era em primeiro lugar fazer uma biografia, uma história de JESUS. Queriam, sim, esclarecer e manter vivo na comunidade o compromisso com JESUS, recordando e adaptando suas palavras, sua atividade e seu destino (morte e ressurreição). Desse modo, as comunidades podiam continuamente se lembrar do que deviam dizer e fazer e de como era chamada a seguir o mesmo destino de JESUS, rumo à morte e ressurreição. Os Evangelhos são quatro, a saber:

1) Evangelho de São Mateus – Apresenta JESUS como mestre da justiça. Ele é o novo Moisés.

Mateus apresenta JESUS com o título de Emanuel, que significa: “DEUS está conosco” (Mt 1,23). À medida que lemos este Evangelho, vamos descobrindo o significado desse título: DEUS está presente em JESUS, comunicando a palavra e ação que libertam os homens e os reúnem como novo povo de DEUS. As últimas palavras de JESUS (Mt 28,20) são uma promessa de permanência: “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. Essas palavras, dirigidas ao grupo dos discípulos, mostram que Mateus vê a comunidade cristã como semente do novo povo de DEUS, povo que é o lugar onde se manifestam a presença, ação e palavra de JESUS.

Segundo Mateus, JESUS é o Messias que realiza todas as promessas feitas no Antigo Testamento. Essa realização ultrapassa as expectativas puramente terrenas e materiais dos contemporâneos de JESUS, que esperavam apenas um rei terrestre para libertá-los da dominação romana. Frustrados em suas expectativas, eles o rejeitam e o entregam à morte. Por isso, a comunidade reunida em torno de JESUS torna-se agora a portadora da Boa Notícia a todos os homens, a fim de que eles façam parte do Reino do Céu.

Logo de início, Mateus apresenta JESUS como o Mestre que veio realizar a justiça: “devemos cumprir toda a justiça” (Mt 3,15). O restante do Evangelho mostra que, através da palavra e ação, JESUS vai educando a comunidade cristã para a prática dessa justiça, isto é, vai ensinando como se deve realizar concretamente a vontade de DEUS. Desse modo, a comunidade aprenderá a dizer a palavra certa e a realizar a ação oportuna no tempo e lugar em que está vivendo.

2) Evangelho de São Marcos – Responde a pergunta: quem é JESUS?

Marcos escreveu o seu Evangelho para responder à pergunta “Quem é JESUS?”. O evangelista, porém, não responde isso diretamente. Ele apenas relata a prática ou atividade de JESUS, deixando que o leitor chegue por si mesmo à conclusão de que JESUS é o Messias, o Filho de DEUS (1,1; 8,29; 14,61; 15,39). Portanto, na leitura de Marcos, o importante é estar atento ao que JESUS faz.

O livro de Marcos é apenas o começo da Boa Notícia, ou Evangelho (1,1). O autor deixa claro, portanto, que sua obra não é completa e que, para chegar ao fim, supõe que o leitor tome uma posição: continuar o livro através de sua própria vida, tornando-se discípulo de JESUS. Como discípulo, o leitor deve agora chegar a uma decisão, isto é, reconhecer JESUS como o Messias que leva à plenitude da vida (8,29; 15,39) e aceitar o seu convite, indo ao encontro do Ressuscitado na Galiléia (16,7). Não se trata simplesmente de voltar a ler o Evangelho desde (1,14) e sim, de continuar no tempo presente a atividade concreta de JESUS, através de uma prática que faça renascer continuamente a esperança da vinda do Reino.

3) Evangelho de São Lucas: Com JESUS nasce uma nova história.

O terceiro Evangelho apresenta o caminho de JESUS como um caminho que se realiza na história. Para percorrê-lo, o Filho do Altíssimo (1,32) se faz homem em JESUS de Nazaré (2,1-7), trazendo para dentro da história humana o projeto de salvação que DEUS tinha revelado, conforme a promessa feita no Antigo Testamento (1,68-70).

O ápice desse evangelho está nas palavras de JESUS na cruz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (23,46). A morte de JESUS é a sua libertação nas mãos de DEUS. Ela aparece como conseqüência da sua ação voltada para os pobres e oprimidos, provocando toda a violência do sistema baseado na riqueza e no poder. Mas ela é também a libertação, por causa da obediência total e confiante a DEUS.

Lucas também é o autor do livro Atos dos Apóstolos. Os três evangelhos acima são chamados Sinóticos, isto é, eles são semelhantes entre si.

4) Evangelho de São João: JESUS é o caminho, a verdade e a vida.

O Evangelho de João é diferente dos três primeiros. Em Mateus, Marcos e Lucas há muitos milagres e palavras de JESUS. Em João encontramos apenas sete milagres, que são chamados de sinais, e alguns discursos que se desenvolvem lentamente, repetindo sempre os mesmos temas-chave.

O Evangelho de João é uma espécie de meditação, que procura despertar e alimentar a fé em JESUS Cristo, o Filho de DEUS, a fim de que os homens tenham vida (Jo 20,30-31). JESUS é o enviado de DEUS, aquele que revela o Pai aos homens. DEUS ama os homens e quer dar-lhes a vida. JESUS revela esse amor e realiza a vontade do Pai, dando sua vida em favor dos homens. João procura mostrar isso através dos sete sinais que ele apresenta na primeira parte do Evangelho, salientando aí a importância do compromisso da fé. Na segunda parte, ele mostra a mesma coisa, salientando a importância do amor e narrando o supremo sinal: a volta de JESUS ao Pai, através da morte e ressurreição.

A palavra de Deus


A Bíblia, chamada de Sagrada Escritura, é a palavra de DEUS. Ela nos revela o insondável amor de DEUS-Pai para seus amados, que é toda a humanidade. É o amor de DEUS traduzido em palavras. A Bíblia é DEUS nos falando e nos revelando seu amor, indicando-nos o caminho e o segredo da posse da vida, a salvação. A Bíblia nos revela um DEUS apaixonado pela vida humana. Revela-nos um DEUS tão junto da vida e da história humana, que não há paralelos iguais na história das religiões. DEUS tem um recado para nós. Ele fala ao coração de cada pessoa usando a linguagem da própria vida.

Ela nos mostra um DEUS PAI sempre presente, harmonizando a nossa existência. A pedagogia de DEUS concretiza-se na prática de JESUS CRISTO, na força do Espírito Santo.

A Sagrada Escritura nos apresenta DEUS como presença paterna e misericordiosa. “Como um pai que educa o seu filho, assim DEUS educa o seu povo” Dt8,5.

A Bíblia é o Livro que nos permite descobrir esse amor sem limites de DEUS- PAI. De um modo particular, o amor do coração de nosso DEUS PAI que se traduz em palavras. A Bíblia traz a mensagem de DEUS para todos nós, ela é uma verdadeira carta de amor do Nosso Pai. DEUS fala conosco em todas as épocas e de diferentes maneiras: pelos fatos da vida do povo de DEUS, por atitudes humanas e, pessoalmente, em JESUS Cristo. (Hb 1,1-2) Toda Bíblia é comunicação de DEUS com os homens! Cantar: Toda Bíblia é...

A palavra de DEUS é viva e eficaz. Só podemos dizer que DEUS É AMOR quando amamos concretamente nossos irmãos. A grande chave da Bíblia é o Amor. Só entende a Bíblia quem ama no dia-a-dia.

A Bíblia tem dois pontos fundamentais:

1º) Mostra quem é DEUS, não o que é DEUS em Si, pois isso é um mistério. Mostra o que Ele é para os homens, e o projeto que Ele realiza na vida e na história. Em toda a história da humanidade vemos que se o homem aceita, DEUS se prontifica a caminhar com ele, a fim de conquistar a vida e a liberdade.

2º) Mostra quem são os homens; a Bíblia é realista e não se preocupa em ser edificante. Nela encontramos o que o homem tem de bom e de perverso; os tropeços, o egoísmo, a teimosia, as angústia, as buscas e a boa vontade.

A Bíblia mostra o encontro dos homens com DEUS e caminhando em busca da vida e da liberdade. Outros se fecham em torno do próprio egoísmo, dos seus pecados, da sua comodidade. A Bíblia, portanto, é a nossa história. É o diálogo entre DEUS e os homens e este diálogo atinge seu ponto alto na pessoa de Nosso Senhor JESUS Cristo.

A Bíblia é o nosso Livro Sagrado. Bíblia é uma palavra grega que significa livros. Ela não é um livro, mas uma coleção de livros, é uma verdadeira biblioteca.

Ela não é um livro científico. Para entendê-la melhor é preciso distinguir o que é exato do que é verdadeiro. Exato é tudo o que pode ser visto, tocado e comprovado. Verdadeiro é o que traz dinamismo e gera o novo na vida das pessoas, mesmo sem provas materiais. Não é cientificamente exata a linguagem com que a Bíblia relata, por exemplo, a criação do mundo e do homem. Mas é verdadeiro o que a Bíblia afirma acerca dela, usando para isso a cultura e linguagem do povo de Israel e a forma como seus sábios compreenderam a revelação de DEUS e relação inicial dos antepassados com Ele.

A Bíblia, a Sagrada Escritura, é dividida em duas partes que são: O Antigo e o Novo Testamento. A mesma palavra grega significa tanto aliança como testamento. Poderíamos, então, dizer: Antiga e Nova aliança.

domingo, 7 de março de 2010

20 Razões porque sou Católico


1) - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo e ela comprova a sua autoridade com a sucessão Apostólica (Mt 16,18-19).
   A Igreja Católica é governada segundo a forma Bíblica:
Bispos: (Atos 20,28) (Fl 1,1) (Tt 1,8)
Presbíteros = anciãos: (Atos 15, 2-6)  (Atos 15, 21)  ( Atos 15, 18)  (1Pedro  5, 1)
Diáconos: ( Atos  6, 1- 6)
2) - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo
 (Mt 12,25;16,18; Jo 10,16;17,20-23)  ( Atos 4,32; Rom 13,13)  1 Cor 1,10-13; 3,3-4;10,17,11,18-19;12,12-27;14,33....)
3) - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hb 4, 12-13; 2Tm 3, 16-17); da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2, 15)  (1Cor 11, 2) e do Magistério, isto é, a palavra do Papa e dos Bispos unidos a ele (Mt 16, 19)  (Lc 10,16).
4) - A Igreja católica recebeu a missão de ensinar a verdade  e cuidar da Sã doutrina (Mt 28,19-20 e Atos 2,42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e divisões. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade" (1 Tim 3,15)
5) - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do Antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393) Cartago III (397), Cartago IV (419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em Capítulos e versículos para facilitar a sua leitura. 
6) - A Igreja Católica tem os sete sinais da graça de Deus, Os Sacramentos:
        Batismo (Mt 28, 19)
        Crisma (Atos 8,18)
        Eucaristia (Mt 26, 26-29)
        Reconciliação ou confissão (Jo 20,23)
        Matrimônio (Mt 19, 3-9)
        Unção dos enfermos: (Tg 5, 13-15)
        Ordem (instituído por Jesus durante a última ceia, quando disse aos seus apóstolos na última  ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19)
7) - A Igreja católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).
 8) - A Igreja católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8, 18), isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos. 
 9) - A Igreja católica crê na presença real de Jesus na eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da última ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este Cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22, 19.20). E ela cumpre na Santa Missa, o que manda São Paulo “Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Cor 11,26).
10) - A Igreja católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através do sacramento da penitência ou confissão, conforme a vontade do seu fundador (Jo 20, 21-23). Na Igreja Católica, os Sacerdotes receberam o poder de perdoar os pecados em nome de Deus. (Tiago 5,13-16) (Mateus 3, 4-6) (Neemias 9, 1-2)
11) - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de seu fundador (Mt 19,3-9). E ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles (as) que passaram pela dura experiência da separação. 
12) - A Igreja católica continua o sacerdócio instituído por Jesus Cristo na última ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1 Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.
13) - A Igreja continua a prática da unção dos enfermos para pedir a cura para espírito, alma e corpo, conforme ensino bíblico (Mc 6,13; 1Cor 12,9; Tg 5, 14-15) e a prática dos primeiros Cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.
14) - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27). 
15) - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria:
        1º - Ela é a mãe de Deus (Lc 1,43)
        2º - Permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao Filho de Deus (Mt 1,16.18)
        3º - Em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28)
        4º - Terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14)
16) - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina Cristã. 
17) - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica:
        Do céu (1Cor 2,9; Ap 21, 3-4),
        Inferno (Mc 9,43-44)
        Purgatório e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45); 1Cor 3,11-15; Tb 12,12;
        1Cor (15,29; 2Tm 1,16-18).
18) - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos Santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18, 23-31; Ex 32, 11-14; Rom 1,9; Tg 5,16), e o testemunho de Cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos Santos. 
19) - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio. (Ex 23,20-23; Tb 3,25, Sl 90,11).
20) – Na Igreja Católica acontecem centenas e centenas de milagres, onde a ciência, os comprovam como autênticos.

1 - O homem de hoje e seus problemas

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A sociedade atual está perdida em falsos valores e apoiada nas suas paixões humanas e materialistas.
Atualmente um homem só é reconhecido se for famoso ou se tiver muito dinheiro. Conceitos errados. De tão usual que tornou-se tal pensamento na sociedade, muitos pensam que é correto.
Os dois piores valores que foram enraizados em nossos corações são o egoísmo e a vaidade, nessa ordem.
O egoísmo impede que você enxergue no seu próximo um irmão, que realmente o é. Deus nos fez a Sua imagem e semelhança para nos amarmos e nos ajudarmos.
É inconcebível que o ser humano continue se maltratando e se explorando sabendo que todos são irmãos.
Outro valor que criou raízes foi a vaidade. O ser humano sempre luta, e deseja com todas as suas forças, ser mais bonito que o seu "concorrente", ou ter mais, ou ser "melhor".
Quem será que é melhor para os olhos do Pai: Um egoísta rico com dinheiro; ou um caridoso pobre de bom coração??? (Parábola do jovem rico – Mt 19,16-22) E para os olhos de nossa sociedade materialista??? Será que a resposta seria a mesma???
Nossa humanidade tornou-se totalmente individualista e fria. A maioria dos valores cultivados levam a satisfação de interesses terrenos, materiais. O homem quer se sentir maior e mais poderoso. Se ele pensasse com o coração, veria que isso só acontece pela necessidade de satisfazer suas próprias inseguranças.
E tudo isso leva a sociedade a uma desigualdade brutal. Onde muitos realmente pensam que são "melhores" que seus irmãos.
O mundo entrou numa corrida pelo capital. Pelo poder. Pelo dinheiro.
E o mais inconcebível é que a maioria dos livros de auto-ajuda falam somente no "eu" - dificilmente falam no próximo -  e endossam alguns desses deturpados valores materialistas e causadores de cismas na sociedade... Falam em como enriquecer...Como mandar...Como dominar...E o mais incrível é que acabam se tornando "best-sellers"...
E com tudo isso a ganância foi aumentando, a inveja foi aumentando, baixos valores foram tomando conta e fomos nos distanciando dos Ensinamentos de Deus. Pensemos: Somos os únicos responsáveis pelos nossos males!!! Estamos dando valor a conceitos falidos que jamais deram certo.
Foi criada uma sociedade de opressores e oprimidos. Foi criado um mundo onde a maldade está sobrepujando a bondade.
Foi criado um mundo que de tão acostumado que está em explorar e degradar a natureza ainda não percebeu a sua grande verdade: "Quem planta, colhe!"
A verdade é só uma. O ser humano explorou tanto a natureza e se afastou tanto de Deus que ainda não percebeu plenamente o risco que está correndo. Problemas criados e acelerados pelo homem. "As riquezas materiais cegam o homem de pouca fé!"
Se não houvesse interferência humana, esse processo natural, seria muito mais lento e gradual, de tal maneira que a humanidade teria muito mais tempo para se preparar e para reagir às mazelas, que seriam bem menos intensas.
Independente do que aconteça, Deus sempre estará ao lado daqueles que seguirem Seus Ensinamentos.  Não apenas nas palavras, mas principalmente nas atitudes. "Amarás a Deus acima de tudo; e ao teu próximo como a ti mesmo!"
Deus não quer guerras, Deus não quer disputas, Deus não que divisão.
Nosso amado e misericordioso Pai quer união! Quer que Seus filhos se reconheçam, se amem e se ajudem como irmãos.
Por que será que é tão difícil de fazermos isso se já sabemos os rumos e o desejo de Deus??? Somos maiores que Ele para não seguir Seus conselhos???
Muitos falam no fim do mundo. O importante não é quando, e nem se, vai acontecer. O que importa é como você vai se comportar na espera que isso aconteça! E se você estará preparado quando acontecer. (parábola das 10 virgens - Mt 25:1-13)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Quaresma - 2ª parte



1 . Quaresma = Caminhada para a Páscoa, para a vida nova trazida por Jesus Cristo
                      = O importante da quaresma é a Páscoa, é colocar-se no mistério de Jesus Cristo

2 . A quaresma começa na quarta-feira de cinzas e vai até a vespera do Domingo de Páscoa. Dura exatamente quarenta (40) dias e esse número 40 tem o significado de: "tempo propício para Deus operar maravilhas" - "tempo suficiente para Deus manifestar sua ação salvadora."
Várias vezes, na Bíblia, encontramos o nº 40:
- No Antigo Testamento = 40 anos de caminhada dos hebreus no deserto, rumo à Terra Prometida
                                         = 40 dias de Moisés no monte Sinai, quando recebeu as tábuas da lei, os dez mandamentos

- No Novo Testamento = Jesus jejuou durante 40 dias no deserto, antes de começar sua missão - e a quaresma está mais ligada a este acontecimento;
                                      = Jesus ficou na terra 40 dias após sua ressureição - e só então subiu aos céus.

Lembremos
* Quaresma - caminhada para a Páscoa, para a vida nova trazida por Jesus, vivida em Jesus;
* Quaresma - tempo propício para Deus realizar maravilhas;
* Quaresma - viver o mistério de Jesus Cristo.

O mais importante na Quaresma é a PÁSCOA

 Exercícios Quaresmais

- Atitudes que ajudam "vivenciar" a espiritualidade quaresmal:

1 - Oração = rezar mais e melhor. Meditar sobre a infinita misericórdia de Deus; sobre o seu infinito amor por nós - por mim - e a minha resposta pessoal a esse amor.

2 - A busca da conversão, isto é, da mudança de vida, da mudança na minha vida:
      = a vista do que dissemos no item anterior - o que há para mudar na minha vida, para me aproximar, para mudar na minha vida, para me aproximar mais de Jesus Cristo?
      = como anda minha vida de Igreja?
      = eu estou conciente de que ser cristão é buscar viver, em profundidade, o mistério de Jesus Cristo?

3 - Escuta da palavra = leitura refletida na Bíblia, "escutar" o que Deus tem para dizer a nós;
                                    = aproveitar as leituras de cada domingo para refletir a Palavra;

4 - A prática da Fraternidade - eu e o outro.

5 - A via-sacra, procissão de Penitência;

6 - Sacramento da Confissão;



Dulce Rezende Santana - Matriz de Campinas, Goiânia - 1997

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QUARESMA


O que quer dizer Quaresma?

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo que antecede a Pascoa (até a Missa do domingo de ramos, exclusive) na Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2).

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.

Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19)

Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.
Qual o significado destes 40 dias?

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?
 
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ('remédios contra o pecado'). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Ainda é costume jejuar durante este tempo?
 
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.

Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca".

Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.

Existem outras atividades que podemos fazer na Quaresma?

Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.

Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção".

Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.