1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Batismo, cresça conosco na fé.
2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para serem nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um “ensino” avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.
4. Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projetos, obras e iniciativas.
5. Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!
6. Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Ensino Religioso nem o contrário. Porque a Catequese não é uma “aula”, em ambiente escolar, dirigida, sobretudo, à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é um “encontro”, no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de Ensino Religioso e a Catequese não se excluem, mas implicam-se mutuamente.
7. Não estaremos preocupados por que os nossos filhos “saibam muitas coisas”. Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!
8. Não exigiremos, dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber, nós próprios, formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.
9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Desse modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.
10. Jamais cederemos à tentação de “mandar” os filhos à Catequese para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.